BRIGAS
Na luz desta ribalta
Fico a pensar o quanto sinto sua falta.
É triste ficar à deriva...
Vejo o número do seu telefone
E penso: que és minh’alma viva,
E que nunca me abandone...
Mas, por decorrência deste destino.
Agimos tal qual um simples menino
E brigamos – Brigas de amor –
A “birraça” de ambos nos separou
E voltar? – Nem “por favor”
Pois no tempo ficou... Derivou...
Passado o tempo e... Saudades...
Cada um no seu caminho.
E eu calado aqui neste cantinho
Relembrando. E a dor que me maltrata
Ficou no álbum a dura realidade
Do seu sorriso – Uma foto de sua silhueta
Isto me dói. Arrebenta-me e me mata
E choro... Pois não há dor que agüenta...
O toque do seu telefone chama
Meu coração bate descompassadamente
Mil coisas rodam em minha mente.
E num instante como um toque demente clama
E eu volto à realidade: “alô quem fala?...”.
É a sua voz que chama... É a minha que cala...