Tempo...

Tempo, cruel mensageiro.

Dos amigos e amores, dos feitos e desfeitos...

De tudo que teve hora e perdeu a hora também.

Daquilo que foi cumprido e descumprido, ou ainda nem cumprido foi.

Tempo, tempo, tempo... Cruel mensageiro.

Da beleza, de tudo que há...

Nunca das palavras do poeta.

Pois, com ele, o tempo, as palavras se fazem fortes e sábias.

Mostra, prova e ensina.

Transforma em detalhes tudo que você não entendeu.

É o registro de nascimento do amor.

É o óbito.

Tempo.

Cristina Gonçalves
Enviado por Cristina Gonçalves em 29/04/2012
Reeditado em 22/10/2012
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