Tempo...
Tempo, cruel mensageiro.
Dos amigos e amores, dos feitos e desfeitos...
De tudo que teve hora e perdeu a hora também.
Daquilo que foi cumprido e descumprido, ou ainda nem cumprido foi.
Tempo, tempo, tempo... Cruel mensageiro.
Da beleza, de tudo que há...
Nunca das palavras do poeta.
Pois, com ele, o tempo, as palavras se fazem fortes e sábias.
Mostra, prova e ensina.
Transforma em detalhes tudo que você não entendeu.
É o registro de nascimento do amor.
É o óbito.
Tempo.