O Preço
Pra que tanto amor, sem querer,
Pra que tanto calor se a frieza te consome?
Por que não cuidou do nosso amor, quem te amou fui eu
Não sei se foi recíproco, pois nunca expressou por palavras,
Nem consegui captar por olhares, gestos simples
Foram atos muito vagos para minha essência romântica
Queria ter recebido flores, bombons, que você
Anunciasse nosso amor no vento
Como algo acaba sem ter a última prosa?
Isso não encaixa em capítulos de novela
Será que dessa forma é uma janela para um recomeço?
Essas respostas poderiam fluir, mas dependo de sua posição
E não cogito nenhum esforço, ou suspiros de amor
Ficar nessa terrível espera, que finda prazeres futuros,
Será minha sina, querer, sentir, e amar até o fim dos tempos
Lembro dos poucos momentos ao observar a noite
O vai vem dos carros, os ponteiros passavam devagar
Agora só tenho recordações que foram lançadas no espaço.