NOITE DE VALSAS
Desesperadamente eu me apaixonei
Numa certa noite de valsas, dancei
Nos braços da grande desilusão
Saí, pisei fundo na minha lambreta
Acordei tombado na sarjeta
Clareou o dia, pensei e fiz a reflexão
Onde é que eu estou
Nada mais pra mim sobrou
A não ser a cirrose da cachaça
Hoje eu vivo um moribundo
Virei um profeta do mundo
E o tempo correndo por mim passa
E eu conto as horas na parada
Vivo sonhando na eterna madrugada
Digamos num beco sem saída
Falando com os delírios meus
E eu pergunto ai meu deus
O que é que eu faço da minha vida!
Escrito as 15:34 hrs., de 27/04/2012 por
Vainer de Ávila