Descrenças do amor
Um dia acreditei no amor
E me perdi.
Acreditei que a felicidade existia
Mas não a vi.
Pensei que havia encontrado a perfeição
Porém, não me fez sorrir.
Depositei em você minhas esperanças
Mas não te ouvi.
Quando te conheci
Tudo era maravilhoso
Com seu olhar carinho
Com seu beijo gostoso
Por um tempo alegre vivi.
A realidade,
Ofusca as esperanças
Apaga as lembranças
Deixa a vida com gosto de coisa rança
E mata o amor.
Você era verdade ou sonho?
Realmente vivi ou só imaginei?
Você foi meu, como realmente fui sua?
Não! Nada disso é verdade
Pois o amor é um sórdido artifício
Que o destino coloca em nossas vidas
Para maltratar os fracos
E inspirar os poetas.