Deja vu
Vislumbro os desejos dilacerados em fantasias
Que jamais se concretizam,
O querer ulterior as minhas vontades e
A insatisfação que sonda as verdades.
Em momentos dissipados pelo acaso
Continuo um caminhar infindável,
No entanto permaneço no mesmo lugar e me calo
Pela ordem e progresso do descaso.
Procuro um sorriso afável,
Mas que o tempo não o faça tolerável.
Não quero comodidades,
Não faço parte destas mediocridades.
A precisão faz a ocasião,
O tempo marca o compasso,
O dia surge por detrás das montanhas
E novamente me refaço.
Eis que no final do dia sou outro bagaço...