RAJADAS DE VENTO
Ouço o bater da porta.
Rajadas de vento
Embrenha-se pelas frestas
Tudo sacode
Tudo invade.
Noite fria de inverno
Solidão infinita.
Lá fora,
A rua deserta,
Os pingos da chuva
A voz que se cala.
Aqui dentro,
A solidão da alma,
Procurando companhia.
Uma taça de vinho
Uma conversa fiada
O calor de uma lareira
Duas almofadas.
Tão pouco,
Tão simples,
Tão vital.
Rajadas de vento.
Tudo sacode,
O sonho se perde,
A vida se apaga.
Ouço o bater da porta.
Rajadas de vento
Embrenha-se pelas frestas
Tudo sacode
Tudo invade.
Noite fria de inverno
Solidão infinita.
Lá fora,
A rua deserta,
Os pingos da chuva
A voz que se cala.
Aqui dentro,
A solidão da alma,
Procurando companhia.
Uma taça de vinho
Uma conversa fiada
O calor de uma lareira
Duas almofadas.
Tão pouco,
Tão simples,
Tão vital.
Rajadas de vento.
Tudo sacode,
O sonho se perde,
A vida se apaga.