Rorejando
Não são os ramos mortos
que doem nas mãos.
É a lembrança do ninho.
Não é a candeia que se apaga,
o que dói.
É o coração que acreditava ver.
Não dói o dia nebuloso.
Nem estrelas ocultas...
O que dói
é a impermanência do rosto
que uma noite se fez
archote e esperança.
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