Rorejando

Não são os ramos mortos

que doem nas mãos.

É a lembrança do ninho.

Não é a candeia que se apaga,

o que dói.

É o coração que acreditava ver.

Não dói o dia nebuloso.

Nem estrelas ocultas...

O que dói

é a impermanência do rosto

que uma noite se fez

archote e esperança.

(Direitos autorais reservados).

Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 27/01/2007
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T360363
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