A Guerra dos Sentimentos

A quem dorme esperando um sonho

Noites sozinhas procurando um grito,

Em multidões de guerreiros estranhos

Que lutam querendo meu ultimo suspiro

De meu pobre coração que sente,

A falta de seus olhos combatentes,

Seus lábios para minha proteção,

Desejando o último beijo de compaixão.

Procuro encontrar – lhe escondendo - me,

De nossas pequenas vidas em movimentação,

O que nos é impossível se fazer cedendo,

Que pensamos em último... Nossa obrigação

De estar apto á medíocre vida,

Em que devemos pagar por uma benção,

O intuito de se permanecer por cima,

De uma felicidade por invenção.

De vidas irreais que se fazem por nós.

Por sentimentos verdadeiros que lutam com a voz,

Que sai livremente sem conhecer origem nem destino,

Procedendo assim o crescimento de nossos meninos,

Que crescem sem nenhum sacrifício,

E assim todos continuam a procura,

Atrás de uma imediata mudança,

Sem mudar a própria postura.

Valdir Alcântara S Junior
Enviado por Valdir Alcântara S Junior em 09/04/2012
Código do texto: T3602766
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