O homem e eu .

O pobre homem se descobre nu,

De uma paixão que brota dentro de si.

E que as raízes já ameaçam o ponto crítico.

Quer se desprender, alargar-se, desatar.

Todo sentimento. Por medo, medo da ausência que o "objeto" do seu amor tem provocado. De toda tristeza presente em uma despedida.

Mas uma única palavra, de quem seu coração pulsa forte, é capaz de fazer renascer todo brilhantismo de novamente amar.

Amar? Palavra forte para o momento...

Paixão ? Não, pouca demais.

É! O sentimento deste pobre homem está na linha tênue entre a paixão e o amor.

Triste condição alheia deste caro amigo.

Que quando toca, fere e quando fala abre caminhos que nem ele mesmo sabe aonde vai se esbarrar.

Homem com dores antecipadas. Homem que não quer se aproximar, mas nenhum membro físico é capaz de obedecer aos comandos de seu sábio cérebro.

O coração pulsa ao pensar em ti,

As mãos insistem em discar o número tão bem conhecido,

Os olhos buscam incessantemente tuas palavras,

E ao ruído de sua voz faz com que o mundo ao redor se aquete.

Para ser, sempre, momento única o contato de ambos. Fazendo brotar a mais bela união.

Agora este homem está dilacerado pela angústia, temendo as reações que o destino já se encarregou de preparar, mas que insiste em provocar mistérios.

Homem, homem... Quando te vejo o reflexo do meu ser se contrói e se perfaz.

leidianebrandao
Enviado por leidianebrandao em 04/04/2012
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