Um adeus que não foi dito
Pensei que o “talvez” fosse um sim
E que o “até breve” fosse somente momentos...
O “talvez” ainda em mim resiste, insiste
Quando lembro dos teus olhos...
O “até breve” me incomoda, confesso
Parece ainda ouço...
Mas faz tanto tempo, está demorando tanto...
Se não tinha intenção de voltar
Podia ao se despedir
Dizer que era pra sempre e partir
Podia ao menos, o brilho dos olhos
Ter disfarçado ou apagado
Não vestido com eles minhas esperanças
Tão tenras, tão puras, tão crianças
Se definitivo fosse teu adeus
Talvez não doesse como doeu
= Roberto Coradini {bp} =
29//02//2012