SE EU PUDESSE
Se a terra girasse ao contrário,
E eu pudesse voltar no tempo;
Numa velocidade atroz,
Eu iria soltar a minha voz...
Eu iria dizer não à opressão,
A toda perseguição;
Política, militar, religiosa...
Eu iria andar de cabeça erguida,
Com a alma erguida,
E se preciso fosse eu ergueria os punhos,
Eu seria forte; não temeria a morte,
Se tivesse que morrer, eu morreria.
Eu lutaria com todas as forças;
Contra a fome, a miséria,
Contra todas as injustiças,
Eu honraria o meu nome,
Não usaria codinome.
E depois de tantos caminhos e descaminhos,
Eu não estaria sozinho;
Pois, eu iria me despir de toda covardia,
E com os meus olhos mirando os teus,
Eu lhe diria:
O meu amor é somente teu,
nenhuma outra mereceria.
Destarte, a terra não gira ao contrário,
Voltar no tempo...? seria muita pretensão!
O Tempo não para, é senhor absoluto de si mesmo,
E o que me resta, é continuar caminhando a esmo...
É suportar esse gosto amargo da incapacidade,
Esse sentimento de plena frustração.
... e nada mais.
Se a terra girasse ao contrário,
E eu pudesse voltar no tempo;
Numa velocidade atroz,
Eu iria soltar a minha voz...
Eu iria dizer não à opressão,
A toda perseguição;
Política, militar, religiosa...
Eu iria andar de cabeça erguida,
Com a alma erguida,
E se preciso fosse eu ergueria os punhos,
Eu seria forte; não temeria a morte,
Se tivesse que morrer, eu morreria.
Eu lutaria com todas as forças;
Contra a fome, a miséria,
Contra todas as injustiças,
Eu honraria o meu nome,
Não usaria codinome.
E depois de tantos caminhos e descaminhos,
Eu não estaria sozinho;
Pois, eu iria me despir de toda covardia,
E com os meus olhos mirando os teus,
Eu lhe diria:
O meu amor é somente teu,
nenhuma outra mereceria.
Destarte, a terra não gira ao contrário,
Voltar no tempo...? seria muita pretensão!
O Tempo não para, é senhor absoluto de si mesmo,
E o que me resta, é continuar caminhando a esmo...
É suportar esse gosto amargo da incapacidade,
Esse sentimento de plena frustração.
... e nada mais.