VIDA DE CÃO
(Letra pra um samba - Procura-se parceiro musical!...)
(Música de fundo: "Estrada do Sol", de Dolores Duran e Tom Jobim)
*************************
Amanheceu
Galo cantou
Cão latiu
Sol clareou
Você chegou...
A luz surgiu
E um vento frio
Me acordou...
Passei o café
Torrei o pão
Pensei na vida
Fui trabalhar
Como qualquer.
Que vida dura
A de pião!...
Rezei uma prece
Numa oração
A Sant’ Antão.
De dia é luta
Na força bruta,
De noite à cama
O corpo surta
Sem conforto,
Sem amparo
És mulher-dama,
Eu sou otário...
Eu pago o quarto,
a água, a luz...
Que vida louca,
É credo em cruz!
(Letra pra um samba - Procura-se parceiro musical!...)
(Música de fundo: "Estrada do Sol", de Dolores Duran e Tom Jobim)
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Amanheceu
Galo cantou
Cão latiu
Sol clareou
Você chegou...
A luz surgiu
E um vento frio
Me acordou...
Passei o café
Torrei o pão
Pensei na vida
Fui trabalhar
Como qualquer.
Que vida dura
A de pião!...
Rezei uma prece
Numa oração
A Sant’ Antão.
De dia é luta
Na força bruta,
De noite à cama
O corpo surta
Sem conforto,
Sem amparo
És mulher-dama,
Eu sou otário...
Eu pago o quarto,
a água, a luz...
Que vida louca,
É credo em cruz!
COMENTÁRIO EM PIQUE POÉTICO de
Vera Jacobina em 26/03/2012 às 23h38m.
Vera Jacobina em 26/03/2012 às 23h38m.
Como qualquer um,
num cidadão simples,
desse imenso país
chamado Brasil,
que sai cedinho e dorme,
quase sempre sozinho,
porque quando ela chega,
já está na hora,
dele levantar.
Que vida é essa,
sem um "bocadinho",
de no mínimo, um carinho?
Que vida é essa,
quando na pressa,
só quer descansar?
É tanto imposto
e ele sem posto,
põe a mão,
cobre o rosto,
nem ao menos encosto,
para sustentar.
Sem seguro, aposentadoria
que um dia, que diria,
há de chegar, se o encontrar.
Nesta vida dura,cheia de agrura,
e de amargura a lhe perturbar.
Parabéns pelo texto. Beijinhos
num cidadão simples,
desse imenso país
chamado Brasil,
que sai cedinho e dorme,
quase sempre sozinho,
porque quando ela chega,
já está na hora,
dele levantar.
Que vida é essa,
sem um "bocadinho",
de no mínimo, um carinho?
Que vida é essa,
quando na pressa,
só quer descansar?
É tanto imposto
e ele sem posto,
põe a mão,
cobre o rosto,
nem ao menos encosto,
para sustentar.
Sem seguro, aposentadoria
que um dia, que diria,
há de chegar, se o encontrar.
Nesta vida dura,cheia de agrura,
e de amargura a lhe perturbar.
Parabéns pelo texto. Beijinhos