A VOZ QUE ESTA NO FIM
Não vou mais por esse minutar.
Não vou mais
Não por que opto por isso,
mas por negar- me as palavras.
Os arranjos desprenderam de mim,
E quando tento, tento
Não querem mais importar o meu sentir
Então eu rio e rio,
Mas nem o riso que me toma
Toma conta de mim
Não espero regressar a um canto que acalma
Em um canto expressar o batido comum
não opto por acalmar-me nas coisas mornas
preciso da efervescia,
que limpa meus poros e os ilumina.
pois eu sei que nada sei
mas busco de mim, lá n’alma
a urgência que pede o meu sentir
ele pede e clama
que não apague a chama
mas... chama e chama
a voz que está no fim.