CASTELO DA ILUSÃO
Desesperado
por um amor perdido,
tentei reerguer o corpo.
Me senti um nada
e do nada,
fiz minha utopia.
Conquistei amores invisíveis,
Ouvi vozes fictícias...
Criei um vulto que
à noite me cobria
de esperanças...
Mas, afinal, quem sou
para me sentir
auto-suficiente?
Talvez um louco,
lúcido demente.
E o tempo fez questão
de destruir castelos.