Dogma
É de gesso o satélite da terra
É algodão doce as nuvens da esfera
É de terra a costela do homem
É de mentira a verdade da terra
É de brincadeira o brilho da estrela
É de palha o bicho da seda
É por poder que a igreja reza
É rebanho oque o pastor preza
É de ar a água da vida
É de vida que se faz morte
É de dogma que se morre na terra
É na terra que se tem sorte
É do centro que se vê tudo,
É o magma da realidade
A morte do dogma humanidade.