Se em meus sonhos
Se em meus sonhos delirando eu gritava.
E minha boca seca se lamentava.
Os véus pálidos, negros e desconhecidos eu temia.
Enquanto chorando eu me torturava.
Se no balanço incerto das ondas.
Teus soluços eu escutava.
Meus lábios trépidos por ti clamavam.
Mas teus ouvidos não me escutavam.
Se na noite escura sangrando eu te buscava.
Teu riso maquiavélico me castigava.
Enquanto flagelada, da noite eu retornava.
Se no tempo que escorre como o sangue puro pelas veias.
Meu amor por você deslizava como a areia na ampulheta eterna.
Lamentando você buscava, pelos destroços insólitos do que de mim [restou.