DESATINO

Pela vida eu vago em desatino

Na existência cruenta.

Vivo só nesses dias intranquilos,

E o sofrer me atormenta!

Neste mundo cruel de desengano,

Estou sem rumo,agora!

Curvada ao peso de uma sina dura,

A triste alma chora!

Nos meus olhos exangues,contem mágoas

Com tristeza e amargura.

No meu peito cansado eu sufoquei

Todo amor e ternura.

O meu corpo tão fraco já vacila!

Os toscos pés resvalam!

O pesar me consome!...E é tão profundo!

Meus versos tristes falam!...

Oh!desgosto mortal imerecido!

Oh!mal que me crucia!

Sofrimento tal qual de Prometeu,

Qu'abisma a alma sombria.

Eu vivo a esmo em busca de mim mesma;

Nos versos eu cantei

Sofrimentos e dores que não saram!

Eu busco o que?...Não sei!

angelk
Enviado por angelk em 12/03/2012
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