Por quase nada

Pelo tanto que fomos e fizemos,

Pelo nada que somos e fazemos,

pelo muito que agora é tão pouco,

por aquele ciúme tão louco...

surtei, estourei as medidas!

Pelo tanto que tive e perdi,

pelo tanto que sonhei e não vivi,

pelas horas corridas de suas madrugadas,

por todas aquelas palavras apaixonadas...

parei, é hora de suturar as feridas.

AMANTE DE POESIAS
Enviado por AMANTE DE POESIAS em 09/03/2012
Reeditado em 11/03/2019
Código do texto: T3543768
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