Nas Costas do Vento
Escrevo nas lacunas do tempo
Rabisco nas costas do vento
Ouço os gritos de dor daquele que sofre
Percebo as lágrimas do mundo em cada estrofe
Quero ajudar, não consigo
Sinto-me atada e maldigo
Aquele que enlaça e domina
Meu corpo, minha voz, minha sina
Chamo de medo
O monstro que guarda o segredo:
O homem que do homem evade
Não merece paz, é um covarde!