Desamor...

Ah, essa vida sem sabor!

O que fazer para não sofrer?

O que fazer para não deixar esse mal me corroer?

Por que tanto medo de viver?

Desamor... desamor, eita vida sem calor!

Desamor... desamor, eita vida sem cor!

Pois, que a flecha do desamor furou meu coração.

Perdido em teias e sombras devastas.

Minha vida no labirinto do inferno.

Carne em brasa, coração esfaqueado pela maldade do mundo.

Chagas pela pele, escarro na alma.

Esqueleto desgastado na carne cheia de fuligem.

O desamor cortou meu coração.

E o desamor aleijou minha alma.

Corpo moribundo, caminha vacilante pela escuridão de um mundo sem compaixão.

Como ter ilusão? Como ter esperança, vivendo nesse mundo sem coração?

Mas, Deus, eu preciso saber, eu desejo apenas saber: Como posso ter ilusão e esperança vivendo nesse mundo sem compaixão e sem coração?