Coleira

Por favor, me liberta.

Dessa coleira absurda

Que estas tentando me impor

Reencontramos-nos na Vida

O que podia ser belo

Escoa como areia fina

Por entre seus próprios dedos

Homem o que eu queria de ti

Era somente carinho

Nunca te fiz cobranças

Eu sou mendiga de amor

Eu já não quero mais dor

E olha se e para sofrer

Obrigada Meu querer

“Eu não quero sofrer não.”

E dou ênfase à questão

Por que sofrer e ruim

Eu gosto de coisas boas

Gosto de beijos, caricias,

Gosto de coisas mil

Que me façam sentir viva

Com alguém vivo também!

Mas se o teu desejo,

E me encoleirar,

Por favor...

Ponha outra em meu lugar!

Mulher Camaleoa

Mulher Camaleoa
Enviado por Mulher Camaleoa em 20/01/2007
Reeditado em 31/08/2011
Código do texto: T352877
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