Amanhã, e amanhã, e amanhã
Amanhã, e amanhã, e amanhã,
Arrasta-se neste passo, dia após dia,
Até a última sílaba do tempo escrito.
E o passado só iluminou, para os tolos,
O caminho da morte soturna. Apaga-te, apaga-te, breve chama!
A vida não passa de uma sombra errante, um mau ator,
Que pavoneia e se agita em sua hora sobre o palco
E, depois, é entregue ao esquecimento. É um conto
Contado por um idiota, cheio de som e fúria,
Denotando nada.
Esta é uma tradução que fiz do famoso solilóquio de Macbeth (ato 5/cena 5) - Shakespeare.