Post vida
Sobre as mantas negras da noite,
em frio chapado - e úmido-
bem detrás das portas vetustas de madeira,
recostava-se tendo por mágoa desposada.
Dormir, quem dera, seria descanso a consciência.
Rogaria, mais uma vez aos céus, que a noite
leva-se sua alma inconsolável;o Nada ouviria.
Reclamaria; ao mal como barganha sua post vida...
Mas qual, nem alma penada o levaria,
Melhor castigo não se teria?!
Que alma tortuosa, incapsulada em corpo sem vida.