DESENCONTROS

“DESENCONTROS”

Mentir,

Negar-se de beleza

Às rosas que se entregam

Doam às pernas

À distância que lhes entregam

Retomam a lágrima,

A um a névoa que encerra

Para um brilho de um fim de tarde,

Outrora por demais lilás

Que elevada o assecla

A um orgulho intruso

E que tornar o sábio,

Um partícipe nulo

Ferir é desnudar o casto

E cobrá-lo impuro,

É tomá-lo de olhar

Visceral e curto

De fitar recluso,

E enaltecer ao xucro

Para que negue o amor

Ao qual lhe faça uso

Para que assim se minta,

Com um “sim”!

A beleza,

Na visão dos cegos

É a visão

Interior das pessoas

Que nos rodeiam

Em seus sinceros gestos.

Para que não se peça

Que a névoa se dissipe

E se permita divagar

A atitude de um sincero,

“Eu espero”

Verdadeiro e cético

Tal qual o veto

Em que me venha esperar.

Omar Gazaneu
Enviado por Omar Gazaneu em 12/02/2012
Código do texto: T3495143
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