Quando o amor acaba...
O corpo que era perfumado
Hoje irrita a favor do vento
O sorriso uma janela de alegria
Agora fechada sem trinco
Os carinhos que explodiam a paixão
Parecem espinhos no coração
Os cabelos aos ventos que beleza...
Mais parecem agora ninho em desalinho
O andar cheio de charme
Não passa de quebra pedra desajeitado
O hálito quente de desejo
Parece queimar as narinas seu cheiro
O dengo sem limite carregados de trejeitos
Um retorcido ritual dos diabos
O pensamento era ponte de felicidade
Hoje se perde sem destino
O que era doce agora amarga como fel
Não adianta chorar
Nem tampouco implorar
Carne morta alma sem abrigo
O que é bom pra você é pena de morte pra mim.
Adeus!
Jamaveira®
Imagem: Do Google