Dilemas
Na me pergunte para onde foram
Os sonhos na alma desenhados
Repletos de esperança e magia
Quando pude sonhar acordada
Não queria saber meu amor
Como fere de morte a alma
O gosto ácido da realidade
Que brota na dor da saudade
Desenhamos o grande afeto
Colorimos a pobre esperança
No entanto nos esquecemos
Que o coração faz andanças
A paixão quando fugaz
Apressa a vida sem pena
Do que era para ser sonho
Sobram apenas os dilemas.
(Ana Stoppa)