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Dilemas


 
 
Na me pergunte para onde foram
Os sonhos   na alma desenhados
Repletos de esperança e magia
Quando pude sonhar acordada

 
Não queria saber meu amor
Como fere de morte a alma
O gosto ácido da realidade
Que brota na dor da saudade

 
Desenhamos o grande  afeto
Colorimos a pobre esperança
No entanto nos esquecemos
Que o coração faz andanças

 
 A paixão quando fugaz
Apressa  a vida sem pena
Do que era para ser sonho
Sobram apenas os dilemas.
 
 
 
 

(Ana Stoppa)

 
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 09/02/2012
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