Rosas da Benevolência
Empreste-me realidade
O manto sereno e puro
Tecido na cor da alegria
Para aplacar a agonia
Traga-me o linho branco
Para secar este pranto
Que teima a face molhar
Preciso a paz encontrar
Quero um ombro amigo
Sem pressa de ir embora
Para amparar minha alma
Que necessita da calma
Mostre-me onde encontrar
As flores da sinceridade
Os jardins da compaixão
A luz da grande verdade
Não posso colher espinhos
Nos caminhos ontem amenos
Onde semeei com paciência
As rosas da benevolência
Mostre-me que a paz existe
Que os sonhos podem mudar
Que a dor é passageira
Que vale a pena se amar.
(Ana Stoppa)