Soneto – Século XXI
AH! Mundo aterrorizado e cruel
Que só carrega em seu bravo semblante
Não mais que a gravata e insano turbante;
Assiste tu à doce magia, ao mel?
Terra de homens enganados e errôneos,
Incessantes guerreiros que profanam
Seu Deus; e almejam, e buscam, e sonham;
Seres de luz, neste presente, idôneos.
Telúrio de oportunidades, sim
Do céu, diversidades antagônicas
As nossas crianças? Demais atônitas;
Espírito carnal, valor sem fim
É hora da soma emoção-razão
Defronte o bem e o mal que unir-se-ão.