"Penúria"
A batalha se inicia
Com muitos ais sobrecarregados
Sem abundancia de alegria
Sujeito a imperfeição e ao passado
Buscar encontrar em vão o seu presente
Que chega a angustia de repente
Tira da força a esperança que lhe resta
Apaga o riso num choro impertinente
Chora, chora para que a alma
Não te abandone
Reprime um pouco da infelicidade
Embora jaz no chão tão desolado
Se em seu poder sobremaneira atinge
Desce a escalada na penúria do escuro
Podes ser que agora desanime
Desanimado jamais se erguera.
Marlene Luiz
02/02/2012