À JANELA DO AMOR
Para eu te enviar os cinco poemas
Saídos de minh’ alma co’ emoção
Não tens que inventar uma razão
Porque ela já existe entre dilemas.
Não tens que ir à janela a ver passar
A saudade de mim qu’ anda à deriva
Em busca de lembrança assaz furtiva
Por troca de uma lágrima a chorar.
Não fiques debruçada à minha espera
Assume antes postura de verdade
Sem te arrastares em falas de quimera.
Eu quis morar em ti, minha beldade,
Recebe lá meus versos, sê sincera,
Pois não tenho janelas nem vaidade!
Frassino Machado
In JANELAS DA ALMA