REALIDADE

REALIDADE

Por quê da flor

Havemos de conhecer os espinhos

Por quê do amor

Tão tortuosos caminhos?

Por quê dos sonhos

Castelos repletos de fantasias

Encarniçadas vozes em coro

Gritam soturnas em ruínas vazias?

Por quê páginas felizes

De uma vida só só vivida

De repente tantas cicatrizes

Da sempre aberta ferida?

Por quê a efemeridade

O incerto momento enfim sou

Por quê a trevosa realidade

Do mal acontecer, já acabou?

Preta Fá
Enviado por Preta Fá em 15/01/2012
Código do texto: T3441784