Jaz
Não quero despetalar as flores
Elas eram tão lindas!
Não quero continuar a ouvir este cântico fúnebre
E saber que tudo isso não passa de um
Suicídio.
Esta urna é muito pesada
Esta chuva é muito gelada...
E este amor?
Não era amor
Nunca existiu!
O enterro?
Dos teus abraços, afagos e fotos...
As palavras inúteis?
As lembranças malditas?
Se resssucitarão a cada dia...
Até que eu assassine o que no momento parece imortal,
A saber,
Este meu sofrido coração!