Chora Palhaço
Este palco que dominava,
Não se importa mais com tua graça.
Sem graça caminha para desgraça.
Sem a fantasia,
Pintura, tintura de um dia.
Chora palhaço.
As tintas de seu disfarce encantam,
Mais que todos as crianças,
Que crescem e percebem a tinta escorrer,
Para mostrar a realidade.
Cicatrizes,
Rugas,
Olhos vermelhos,
Sem o tempero do artista.
Então chora palhaço.
Um choro para os tantos
Que amargurados não viram o seu reinado.
Onde a fantasia de um dia
Erguia os cansados dos dias em agonia.
Da labuta à ansiedade de mais uma vez
Ter a você na paz do picadeiro.
Chora palhaço.
Que no meu canto finjo que não pressinto,
A necessidade de te ter em meu recinto,
Para me livrar do tanto que sinto por viver.
E o cansaço ficava
Na cara,
Nos gestos,
Estripulias,
De quem simplesmente pedia
Um pouco de alegria.
Então chora Palhaço,
Chore por nós,
Que choro por ti.
Este palco que dominava,
Não se importa mais com tua graça.
Sem graça caminha para desgraça.
Sem a fantasia,
Pintura, tintura de um dia.
Chora palhaço.
As tintas de seu disfarce encantam,
Mais que todos as crianças,
Que crescem e percebem a tinta escorrer,
Para mostrar a realidade.
Cicatrizes,
Rugas,
Olhos vermelhos,
Sem o tempero do artista.
Então chora palhaço.
Um choro para os tantos
Que amargurados não viram o seu reinado.
Onde a fantasia de um dia
Erguia os cansados dos dias em agonia.
Da labuta à ansiedade de mais uma vez
Ter a você na paz do picadeiro.
Chora palhaço.
Que no meu canto finjo que não pressinto,
A necessidade de te ter em meu recinto,
Para me livrar do tanto que sinto por viver.
E o cansaço ficava
Na cara,
Nos gestos,
Estripulias,
De quem simplesmente pedia
Um pouco de alegria.
Então chora Palhaço,
Chore por nós,
Que choro por ti.