Da janela
Da janela
Abri a janela no primeiro raio de sol...
O vento desarrumou meus cabelos
E o mundo abriu-se de novo,
Diante dos meus olhos.
Está frio lá fora.
A calçada que continua,
Logo após o meu jardim,
Me convida a dar os primeiros passos.
Mas o peso da rotina,
Pende mais forte que a minha vontade
De ir embora.
Fecho a janela devagar
E me aconchego nos meus próprios braços.
Lá fora, não existe mais nada que importa...
Por isso, vez ou outra, entreolho pela janela,
A vida que corre lá fora.
Perdi a coragem de abrir a porta.