AMOR Platônico

Só a ti eu que eu via
Eras o céu, eras o mar
Eras à noite, eras o dia
Eras as estrelas de meu
Brilho, eras meu amor
Eras o meu universo
Eu não via mais nada
E nem sentia tristeza
E nem dor, nem solidão
Eras minha alma gêmea
Meus delírios de amor
Que buscava em sonhos
Nunca nos beijamos
Nunca nos abraçamos
Nunca o vi no real
Como pude te amar?
O que foi real em nós?
Procuro-te e não o vejo
Sei que hoje tudo é vago
Toda esta minha dor
Todo este meu âmago
Todo este meu dissabor
Restaram-me a solidão
De um coração sofrido
Que acalentou sonhos
Foi um sonho?
Foi um pesadelo?
Será que foi amor?
Ou foi uma ilusão?
Será que sonhei?
Preciso acordar e
Viver novamente!

Oliveira Rosa
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Obrigda poeta, Fabuloso pela magistral interação!

REGRESSO

Depois de ser ferido e atropelado
Por muitos pés pisoteados
Depois de como vidro ter sido estilhaçado
Regressou em cacos e se recompôs
Mas continua mole apesar de tudo
E corre os mesmos ricos de antes
Mas hoje se encontra mais maduro
E reage aos taques e ataques constantes
Regressou com a razão de mãos dadas com a emoção
Desenhou seu caminho no corpo da alma
Para que sua notável humildade não se tornasse em vão
Carregou sempre a cor do perdão em sua palma.

fabuloso
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Feliz 2012 a todos os poetas e visitantes do Recanto das letras!!!
Um forte abraço........Rosinha Oliveira


Rosa das Oliveiras
Enviado por Rosa das Oliveiras em 26/12/2011
Reeditado em 28/01/2012
Código do texto: T3407676
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