O TEMPO NOS COBRA
A TODOS DE IGUAL MODO..
Tudo que se vive nesta vida passa,
Com o tempo desbota-se e perde a graça,
Ai percebe-se que se começa a envelhecer.
Até as aventuras da afoita juventude,
Que por tanto tempo nos arrastam e iludem,
As deixamos que se percam mesmo sem nosso querer.
As muitas horas de sucessos e alegrias,
Cheias de honras nas loucuras e euforias,
Perdem-se com o decorrer do implacável tempo.
E os antigos, afáveis e doces amores,
Tornam-se tristes e amargos dissabores,
Encravados como lanças em nossos sentimentos.
As loucas paixões que nos avassalaram,
Com o passar dos anos pouco a pouco se tornaram,
Pesados fardos de angústias e lamentações.
E aqueles desejados tempos de loucas orgias,
Transformam-se em tormentas e sufocante agonias,
Aprisionados no mar de nossas recordações.
Os sonhos realizados e os frustrados,
Estão agora andando lado a lado,
Nas infinitas e incontáveis horas de ansiedade.
E na memória e no intelecto do nobre ancião,
Fazem-se vivas as lembranças, em forte palpitação,
A revelar-se na mais viril e extasiante saudade.
Assim nosso momento de estágio vai se findando,
E o que vivemos pouco a pouco vai se gastando,
Sem ao menos ter o nosso consentimento.
Em fim chega o limiar de toda a nossa exaustiva jornada,
E os últimos e finitos metros dessa desconhecida estrada,
Em pouco espaço de tempo jazerá no esquecimento.
Autor: Cosme B Araujo.
18/12/2011.
A TODOS DE IGUAL MODO..
Tudo que se vive nesta vida passa,
Com o tempo desbota-se e perde a graça,
Ai percebe-se que se começa a envelhecer.
Até as aventuras da afoita juventude,
Que por tanto tempo nos arrastam e iludem,
As deixamos que se percam mesmo sem nosso querer.
As muitas horas de sucessos e alegrias,
Cheias de honras nas loucuras e euforias,
Perdem-se com o decorrer do implacável tempo.
E os antigos, afáveis e doces amores,
Tornam-se tristes e amargos dissabores,
Encravados como lanças em nossos sentimentos.
As loucas paixões que nos avassalaram,
Com o passar dos anos pouco a pouco se tornaram,
Pesados fardos de angústias e lamentações.
E aqueles desejados tempos de loucas orgias,
Transformam-se em tormentas e sufocante agonias,
Aprisionados no mar de nossas recordações.
Os sonhos realizados e os frustrados,
Estão agora andando lado a lado,
Nas infinitas e incontáveis horas de ansiedade.
E na memória e no intelecto do nobre ancião,
Fazem-se vivas as lembranças, em forte palpitação,
A revelar-se na mais viril e extasiante saudade.
Assim nosso momento de estágio vai se findando,
E o que vivemos pouco a pouco vai se gastando,
Sem ao menos ter o nosso consentimento.
Em fim chega o limiar de toda a nossa exaustiva jornada,
E os últimos e finitos metros dessa desconhecida estrada,
Em pouco espaço de tempo jazerá no esquecimento.
Autor: Cosme B Araujo.
18/12/2011.