Paciente
Sempre que fico doente
Vou ao posto de saúde
Em busca de quem me ajude
Quando a dor é deprimente.
Ontem fui cuidar dos dentes,
Retormar o meu sorriso,
Que há muito economizo
Por estar tão descontente.
Mas agora é diferente
Eu vou lá me vacinar
Para nunca mais amar
A quem só machuca a gente.
Quero algo que me sustente,
uma dose forte e eficaz
Que me faça não pensar mais
Naquele tonto insolente.
Mas, preciso ser paciente
E é por isso que eu vou no posto:
Pra curar-me deste desgosto
Que me causou aquele demente.
(PORTAL, Luciane de Souza.)
Esta poesia é sobre uma desilusão amorosa, a qual parecia não ter remédio.