DESATINO
Não sei nem hei de saber
o por que de certo comportamento,
não sei, mas me preocupo,
talvez, se soubesse,
tudo mudaria,
talvez, o dia não fosse mais dia,
a noite duraria uma eternidade,
dormiria acordado
na luz do desatino,
não saberia qual seria meu destino...
A memória não esquece,
sempre atenta tece
o novo mundo silencioso
revirado nos escombros
do elã ilusório da própria vida,
que urgente padece sobre nós...