As estações
Suplicar a quem se não há ninguém?
E aqui, jaz além, às flores da primavera que te mandei.
No próximo verão, diz ao João,
que não vou voltar.
Não me espera não, estou são,
em qualquer lugar...
Do inferno as cinzas, é um passo.
Do fim do mundo não sobra um abraço,
de quem te faz sonhar.
Aos poucos vou aprendendo
que naqueles momentos é que vou crescer.
Eu me escondia até o dia acabar em você.
Aos que duvidam, olhem os jornais e irão ver:
“Nos amigos dei um beijo, pro amor eu esqueço,
que “não há tempo pra sofrer.”.
Vi meu mundo girar, onde eu me perdi?
O meu medo era cair, e não ter você ali.
Eu prometi e fui além.
Às flores podres de outono, serão as próximas que te mandarei.