CORAÇÃO DE POETISA

Tiraram-me essa estranha alegria

Em nuvens e estrelas, madrugada afora

Sons que somente eu ouvia

Nos versos que eu fazia outrora .

De minha alma tiraram a inspiração

Era madrugada, minha fonte de escrita

A sós comigo mesma, minha vocação

Querendo suas flores, minha alma grita.

Estou tolhida de meus versos das madrugadas

Choro pela insônia que a minha alma despertava

Pérolas surgiam naquelas vigílias douradas

Pela poesia e seu encanto eu me enamorava.

Já não nascem mais rimas nem flores

Nem correm os rios que me traziam canção

Meu jardim perdeu todas as cores

Parou de bater da poetisa ,o coração!