DOR DA SAUDADE.

Dor que se sente sem cortes,

Recortes de dias idos...

Dentro de mim escondidos,

Rebentando os laços mais fortes.

É lembrar de quem esta distante,

Mesmo às vezes, estando tão perto...

É ter de repente o sono desperto,

Mesmo só, senti-a á todo instante.

Tornei-me um saudoso errante,

Seguindo sem rumo, sem tino...

Tristonho tal qual a um menino,

Sentindo-a uma lamina cortante.

E perdes a liberdade e ficas aconchegante,

Olha para a tristeza e continua sorrindo...

E vendes o sonho mesmo vendo partindo,

O sol do horizonte e seu brilho minguante.

Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 05/01/2007
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