NO LIMITE

Passa por mim apressada

vai embora lentamente

não me espera, não pára

espero por ela novamente

E outra vez ela se vai

ignorando minha aflição

de viver sempre a espera

de uma que não se vá mais não

A rotina dela já não muda

meus dias também não

viver é minha maior labuta

toda noite a mesma desilusão

Só preciso uma noite

que chegue e fique comigo

que ao partir leve-me junto

que eu não desperte neste castigo

Vida morna e vazia

solidão de quase morte

que descanse minha alma

ou que mude minha sorte

Célia Jardim

Célia Jardim
Enviado por Célia Jardim em 05/01/2007
Reeditado em 22/12/2007
Código do texto: T337315
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