NO COMEÇO DO AMOR
É sempre assim!...
No começo não há
Barreira que impeça
Satisfação dos desejos
Com trocas de beijos...
Mas o tempo revela
Que como novela
Tudo segue "extenso"
Depois sem consenso,
Fica-se acostumado
Nunca sendo amado
Apenas a obrigação
Sexo pra dormir
E nada pra sentir
Saudade de um tempo
Quando se era estimulado
Tomando posse, sossegado
Erguendo-a como troféu
Como morador do céu.
Depois vem a indiferença
Que não pede licença.
Já não vê a amada
Que descosiderada
Torna-se empregada
Sem direito a uma flor
Vive sem amor
Senvindo ao seu senhor
Tem medo de trair
E não vai conseguir
Sonho que sempre quis
Voltar a ser feliz.
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Escola do poeta/RJ
3011/2011