Psicose

O vento sopra gelado e constante

Por um instante me sinto até bem

Meu peito dói, mas não é amor

Ninguém me ensinou a amar

Querem que eu mude

Por que sei pensar

Sou o que sou

E ninguém vai moldar

Uma barata igual

A toda essa gente

Tão indecente

E tão vulgar

Eu quase não vivo

Não sei se vegeto

Em meio aos dejetos

Do que chamam de gente

Perdido na noite

Eu ando só

Eternamente só

Olhe em meu rosto

Eu não estou nada bem ...

Alessandro Lisbõa
Enviado por Alessandro Lisbõa em 30/11/2011
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