INSANIDADE
Entregue a impaciência e ao temor
Briga a alma em prantos doloridos
Em frente de fatos ocorridos
Sob a grande tempestade do amor
Esfola-se o joelho em orações
Castiga-se o corpo em dobradura
Contorce entre gemidos a criatura
A vil mercê de desilusões
Assombriam-se os dons compreensivos
Calam-se conselhos, dissernimento,
Noções não favorecem à contento
De conciliar perfeitos lenitivos
Pobre homem se perde na angústia
Das emoções findadas em seu peito
Seu fugir são lágrimas que ao leito
Tristemente entrega em apatia
Jorra do seu ser a INSANIDADE
De uma mente que não vê saida
Sem poder mandar na própria vida
Morre o homem a procurar felicidade...