DESESPERO! (Luciane A. Vieira – 15/07/2010 – 14:55h)
DESESPERO!
(Luciane A. Vieira – 15/07/2010 – 14:55h)
Em minha casa não há amor
Verdadeiro... Apenas há o
Desejo de escravizar meu ser...
Meu peito dói...
Meu coração sangra...
Minhas vestes estão rotas...
Sujo é o caminho que percorro.
Onde o céu aparece?
Onde a brisa estremece?
Já não sei onde estão os
Ares bons que trazem paz...
Eu quero paz...
Eu peço paz...
Eu anseio pela paz...
Eu, que vivo pela paz, não
A consigo absorver do ser de
Cujas entranhas saí, mas que
Teima em querer se represar, indócil,
Em mim... Por isso não se
Importa em me ferir...
Acho que nada vale...
Temo que tudo se rasgue...
Que se parta o riso!
Que se vá em delírio!
Que se comova a canção...
Saiba que não é apenas físico...
Saiba que não é mero equívoco...
Tenho a alma perdida no tempo
E partida em soluços convulsos
Com o coração desfalecendo sem
Equilíbrio...