Quero respostas p'ra o meu coração?
Onde guardei os meus melhores anos?
Em gavetas, cômodas ou quimeras!
Nas nesgas da memória...
Nas asas do tempo...
Que passou c'mo um vento...
Breve - leve - cortante...
Silente na solidão que amealhei:
Farrapos, trapos e recolhos,
Da menina dos meus olhos...
Ao verter lágrimas (des) algadas
No mar morto do meu (eu) ...
Retido num banco de areia movediça...
Que oscila e me puxa p'ra ermos profundos
Que me revoltam em sandices e decrepitudes
Do meus melhores sonhos (des) feitos...
Pelo teu sarcasmo e desdém - no teu cuspir ingrato,
Ácido sob azedumes servido num cálice de bronze!
Que retine ao sabor amargo dos meus pesadelos
Que (de) componho nas rosas dos ventos...
Que içam minh'alma... p'ra bem longe de ti!
Descartes, terei respostas... agora...
Vivi ao teu lado... longos e intermináveis... anos
Em recônditos... desaforos e desencantos...
Hoje, sei que morri! Como se não soubesse!
Apenas fingia (...) que não me via morrer (...)
Dento de ti (...) desafortunadamente!...
Onde guardei os meus melhores anos?
Em gavetas, cômodas ou quimeras!
Nas nesgas da memória...
Nas asas do tempo...
Que passou c'mo um vento...
Breve - leve - cortante...
Silente na solidão que amealhei:
Farrapos, trapos e recolhos,
Da menina dos meus olhos...
Ao verter lágrimas (des) algadas
No mar morto do meu (eu) ...
Retido num banco de areia movediça...
Que oscila e me puxa p'ra ermos profundos
Que me revoltam em sandices e decrepitudes
Do meus melhores sonhos (des) feitos...
Pelo teu sarcasmo e desdém - no teu cuspir ingrato,
Ácido sob azedumes servido num cálice de bronze!
Que retine ao sabor amargo dos meus pesadelos
Que (de) componho nas rosas dos ventos...
Que içam minh'alma... p'ra bem longe de ti!
Descartes, terei respostas... agora...
Vivi ao teu lado... longos e intermináveis... anos
Em recônditos... desaforos e desencantos...
Hoje, sei que morri! Como se não soubesse!
Apenas fingia (...) que não me via morrer (...)
Dento de ti (...) desafortunadamente!...