MORTE E VIDA

Poema feito em 2004 e enviado para a Antologia de Poeta da Academia Real de Letras

Largue de tudo

Até do medo

E deixe de lado

A insegurança

Mesmo o acabado

Não foi o seu desejo

Ou seu ensejo.

De uma vingança

Mesmo que no perdido

Não foi o final.

Pois esta no começo.

Não os tenha como cedido

Que sempre há o avesso

Da vitória fatal.

Nunca sobressaia

De um silencio oculto

Pois se torna saída

A alma do absoluto

E, em sono litúrgico,

Desmaia

Sumindo num suspiro

A vida.