NOITE ESTRANHA
"C'est que je suis frappé du doute.
C'est que l'etoile de la foi
N'éclaire plus ma noire route:
Tout est abîme autour de moi!"
(La Morvonnais)
Noite fria, confusa, ameaçadora!
A Morte se inocula em minhas veias,
Cobre-me co'o seu manto e me norteia
Na noite sepulcral e assustadora!
A Noite Estranha assombra essa existência,
Por isso grito, grito em desatino.
Quero morrer no amargo, vil destino;
Sujeitar-me às trevas, sem prudência!
Noite de pesadelos, noite fria;
Minh'alma alucinada, vã, sombria,
Pressagia a alegria de morrer…
Alucinações, trevas, desespero...
Como escapar dos torpes pesadelos?
Libertar a psique deste sofrer?